Padre Paulo Ricardo – Memória de São Bruno (Vídeo)

A homilia do Padre Paulo Ricardo em memória de São Bruno, presbítero que fundou uma das Ordens religiosas mais austeras e mais fervorosas da história da Igreja Católica. Acesse aqui a descrição completa.


Descrição

A homilia diária de número 971 do Padre Paulo Ricardo foi feita em memória de São Bruno, presbítero que, unindo num só estilo de vida o cenobitismo e o eremitismo, fundou uma das Ordens religiosas mais austeras e mais fervorosas da história da Igreja Católica.

Aos corações piedosos o silêncio do deserto costuma falar mais alto do que os aplausos do mundo. Foi por isso que, abrindo mão de um futuro promissor não só no ensino como em âmbito eclesiástico, São Bruno de Colônia abandonou o mundo para dedicar-se à única vida que o atraía: a vida contemplativa, a esse “guardar no coração” as palavras do Senhor que a Virgem Maria tão bem nos ensina.

Assista esta homilia do Padre Paulo Ricardo e peçamos a Deus que, por intercessão de São Bruno, nos inspire a desprezar tudo o que o mundo aprecia e a ter o coração sempre fixo nos bens eternos.

História de São Bruno

Bruno de Colônia nasceu na Alemanha, no seio de uma família nobre, em 1035. Foi sacerdote amigo e admirado pelo Arcebispo de Reims. Inteligente e piedoso, atuou na França e na Itália. Nomeado chanceler da diocese de Reims, denunciou o próprio bispo Manassés por simonia e teve de refugiar-se em Colônia até o bispo ser deposto pelo Concílio de Lião.

Bruno voltou para a França e permaneceu sob a direção de São Roberto e, depois, com outros companheiros, procurou um lugar mais solitário para erigir seu mosteiro, e, em 1078, nasceu a primeira cartuxa, que mais tarde será chamada a Grande Chartreuse, casa mãe dos cartuxos.  Assim, São Bruno começou sua obra a partir do coração quente de amor por Jesus e pelo Reino do Céu. Com os companheiros, observava-se o absoluto silêncio, a fim do aprofundamento na oração e à meditação das coisas divinas, ofícios litúrgicos comunitários, obediência aos superiores, trabalhos agrícolas, transcrição de manuscritos e livros piedosos.

Um de seus discípulos, quem acabou tornando-se o Papa Urbano II, chamou-o a Roma como conselheiro. Bruno levou consigo seus monges e adaptou como mosteiro as termas de Diocleciano, transformadas depois na grande basílica de Miguel Ângelo de Santa Maria dos Anjos. Eram tempos de grande turbulência em Roma, e o partido vitorioso do antipapa obrigou Urbano II a refugiar-se no Sul. Bruno mandou novamente seus monges a Grenoble e, no séquito do papa, procurou na Calábria um lugar adequado para fundar uma segunda cartuxa.

Encontrou-o na localidade que hoje leva seu nome, serra São Bruno, no coração da Sila, “uma planície vasta e risonha, cercada de pastagens verdejantes e bordada de flores”, escreve Bruno a seus monges. “Esta paz que o mundo ignora é propícia para a alegria do Espírito Santo.”

São Bruno morreu a 6 de outubro, dia em que é comemorado. Seu corpo, encontrado incorrupto em 1513, foi sepultado na atual cartuxa de serra São Bruno, província de Catanzaro. Foi canonizado no dia 17 de fevereiro de 1623 por Papa Gregório XV.

As últimas palavras foram: “Eu creio nos Santos Sacramentos da Igreja Católica e, em particular, creio que o pão e o vinho consagrados, na Santa Missa, são o Corpo e o Sangue, verdadeiros, de Jesus Cristo”.

O santo é desde sempre invocado contra as possessões diabólicas.

Informações e conteúdo relacionado

Mais informações

Disclaimer: exceto quando explicitado na publicação, não temos nenhuma ligação com o conteúdo divulgado ou seuu(s) criador(es). É também interessante notar que, apesar do nome do site, nem todo conteúdo publicado aqui pode ser rotulado como "de direita" ou de algo que o valha. Pode ser simplesmente algo interessante e/ou edificante que mereça ser arquivado ou pra realizar um simples registro histórico. Saiba mais sobre o Direita.TV aqui.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *