Padre Paulo Ricardo – Nossa Senhora de Guadalupe

Homilia do Padre Paulo Ricardo feita para celebrar a festa de Nossa Senhora de Guadalupe, quem apareceu em quatro ocasiões ao índio são Juan Diego no monte Tepeyac, e em uma quinta ocasião ao tio de Juan Diego. Clique aqui para a descrição completa.


Descrição

Homilia do Padre Paulo Ricardo feita para celebrar a festa de Nossa Senhora de Guadalupe, a Padroeira de toda a América, quem apareceu em quatro ocasiões ao índio São Juan Diego Cuauhtlatoatzin, no monte Tepeyac, e em uma quinta ocasião a Juan Bernardino, tio de Juan Diego.

“Não há nada que temer. Não estou eu aqui, a seu lado? Eu sou sua Mãe dadivosa.”

É com esse grande e feliz consolo que Deus fez o Evangelho encarnar-se nas Américas: em 1531, vestida como a virgem gestante do Apocalipse, a Santíssima Mãe de Nosso Senhor aparecia no México a um pobre indígena convertido, São Juan Diego, trazendo a todos os povos que aqui viviam sem a luz da fé a alegria da Boa Nova e da salvação em Cristo Jesus.

Esta homilia foi publicada originalmente em 2015, mas serve perfeitamente para hoje, dia 12 de dezembro, data quando é celebrada a festa de Nossa Senhora de Guadalupe todos os anos.

Nossa Senhora de Guadalupe, a Padroeira Principal da América Latina

Em 1531, Nossa Senhora apareceu a um príncipe indígena mexicano, São Juan Diego, e deixou a ele um sinal de que era realmente a Mãe de Deus: no manto do vidente, apareceu milagrosamente impressa a imagem da Virgem.

Ornada com as vestes reais da imperatriz asteca, a Virgem Santíssima, resplandecente como o sol e tendo a lua debaixo dos pés, apareceu grávida a São Juan Diego. Apresentando-se, pois, como a virgem gestante de que fala o Apocalipse de São João (cf. Ap 12, 1-2), Maria Santíssima como que fez o Evangelho encarnar-se nas Américas; trouxe-o, de fato, aos povos que aqui viviam afastados da luz de Cristo e fechados ao amor de Deus.

Como sinal deste chamado à conversão, o Senhor imprimiu na tilma de Juan Diego a imagem de nossa Mãe, prodigiosamente pintada e até hoje intacta, apesar do pobre tecido de cacto em que foi gravada e de todos os anos de intempéries a que, completamente desprotegida, esteve sujeita.

A partir daí, a evangelização do México, até então lenta e difícil, tornou-se avassaladora, sendo destruídos os últimos resquícios da bárbara superstição dos astecas, que escravizavam outros povos e sacrificavam seus próprios filhos em rituais sangrentos.

O manto de Juan Diego, perfeitamente conservado, apesar de se terem passado mais de 450 anos, é ainda hoje venerado no Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe, declarada Padroeira de toda a América, em 1945, pelo Papa Pio XII. Nesse santuário, o Papa São João Paulo II consagrou solenemente, em 1979, toda a América Latina a Nossa Senhora de Guadalupe.

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