Olavo de Carvalho – Temos que refundar o Brasil (Vídeo)

O filósofo Olavo de Carvalho fala sobre a crise no Brasil, a qual não seria política nem econômica, argumentando que é mais fácil refundar o país e aconselhando a não se preocupar com a política diária. Acesse aqui a descrição completa.


Descrição

Neste trecho da aula de número 471 de seu Curso Online de Filosofia, Olavo de Carvalho (1947-2022) fala sobre a crise no Brasil, a qual não seria política nem econômica, ao contrário do que comumente se pensa, argumentando que é mais fácil refundar o país.

De acordo com este filósofo brasileiro, “a coisa mais volátil numa sociedade é a economia”, mudando o tempo todo, podendo ser desestabilizada até por um mero discurso de alguém famoso. Assim, seria necessário entender que, embora os fatores econômicos sejam importantes, não serão eles que irão tirar o Brasil do lamaçal que nos cerca, mesmo diante de uma crise política.

Olavo de Carvalho, já na primeira aula do Seminário de Filosofia, deixou bem claro que o seu objetivo não é criar políticos, magnatas, senadores ou empresários. O que queria era criar uma nova elite intelectual, resgatar a alta cultura capaz de mudar o Brasil.

De acordo com o vídeo, o conselho é “não se preocupem com a política diária, que é tão instável. Dediquem o seu dia ao estudo sério, profundo e duradouro; conheça boas obras, leia bons livros etc. Isto é que permanecerá vivo por décadas“.

Uma mudança cultural seria capaz de, pouco a pouco, civilizar novamente o nosso país, fazendo com que saia da completa barbárie e ocupe lugares melhores nas avaliações educacionais; resgatando uma conversa séria, uma análise profunda dos fatos.

Você já ouviu falar de Lima Barreto ou Machado de Assis, Beethoven ou Mozart, certo? Eles marcaram o tempo, jamais serão esquecidos. Mas, você sabe qual é o nome do deputado eleito há vinte anos atrás, que passeava pelas ruas da sua cidade? Eu não sei, não quero saber e tenho raiva de quem sabe.

Trecho retirado da Aula 471 do Seminário de Filosofia, a qual é datada de 18 de maio de 2019 e teve considerações sobre o COF e o momento político de então.

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