Padre José Eduardo – As três categorias dos preceitos do Antigo Testamento

Texto onde o Padre José Eduardo fala sobre as três categorias dos preceitos do Antigo Testamento e explica porque é falacioso usar a aparente contradição entre a Lei Antiga e o Novo Testamento para atacar o Cristianismo.

Publicado em 29 de outubro de 2020, às 19:01, por: Equipe Direita Realista.

Este é um texto que o Padre José Eduardo enviou através do seu canal do Telegram que fala sobre as três categorias dos preceitos do Antigo Testamento que resolvemos transformar em um artigo em nosso site. A mensagem foi enviada sem título, o qual foi dado por nós, no artigo.

O texto explica o porquê da aparente contradição entre a Lei Antiga e os preceitos do Novo Testamento, algo utilizado por neo-ateus com conhecimento e capacidade intelectual limítrofes para atacar o Cristianismo, expondo esse tipo de “argumentação” como a falácia que é.


As três categorias dos preceitos do Antigo Testamento

São Tomás de Aquino resolveu há muitos séculos argumentos que alguns pastores têm utilizado para relativizar a moral das Escrituras. Para ele, os preceitos da lei antiga se dividiam em três categorias: os preceitos cerimoniais, que se referiam à religião judaica; os preceitos judiciais, que se referiam à nação judaica; e os preceitos morais, que se referem à natureza humana.

Ora, os preceitos cerimoniais foram abolidos pelo Sacrifício de Cristo (pois eram a sua prefiguração), porque a aliança do Novo Testamento aboliu a antiga; os preceitos judiciais foram abolidos porque Israel não continua sendo uma nação nos exatos termos do Velho Testamento.

Os preceitos morais, porém, continuam inalterados: os dez mandamentos e as leis morais anexas.

Por isso, não adianta tomar, por exemplo, a proibição de comer carne de porco, que era um preceito cerimonial (puro-impuro), e usar como argumento para invalidar a proibição do adultério ou da prática sexual entre pessoas do mesmo sexo. Bem como não adianta tomar o processo judicial em caso de estupro no Velho Testamento e aplicar como princípio para relativizar a existência do matrimônio monogâmico e indissolúvel.

Estes “argumentos” não passam de falácias, bem ao gosto do mundo contemporâneo e, por isso, muito simpáticos para os poderes vigentes na sociedade.

A Palavra de Deus não precisa ser atualizada, pois Deus é mais que atual, é eterno. São os homens que precisam aprender a ler o texto sagrado sem os filtros ideológicos que distorcem o seu sentido.

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