William Lane Craig vs. Peter Atkins

William Lane Craig demonstra como a filosofia neo-ateísta de Peter Atkins é extremamente limitada, e seus argumentos, frequentemente usados por neo-ateus, são falaciosos. Trecho legendado do debate entre os dois. Clique aqui para a descrição completa.


Descrição

Neste trecho de um debate, temos William Lane Craig mostrando que a filosofia neo-ateísta de Peter Atkins como extremamente limitada e seus argumentos, frequentemente usados por neo-ateus, como falaciosos.

O vídeo mostra como um mínimo de preparo e pensamento lógico, sem as amarras politicamente corretas e do corporativismo universitário, é claro, permite desmontar até o mais célebre acadêmico neo-ateu.

Nesta parte do debate, o Dr. Peter Atkins usa duas falácias como argumento contra a existência de Deus. Primeiro, começa tentando explicar a origem da crenças religiosas, o que, mesmo se fosse verdade, não serve para negá-las. Depois, comete o erro primário de dizer que a Ciência é onipotente e pode provar tudo, sendo que existem vários outros aspectos do conhecimento humano, como a Lógica, Matemática, Estética, Ética ou até mesmo a própria Ciência, que não podem ser justificadas através do método científico. Craig explica em poucas linhas, sem perder a calma e de um modo muito simples, como o Atkins estava equivocado nestas suas duas colocações infelizes.

O vídeo foi traduzido e legendado para português pelos Tradutores de Direita e publicado, em seu canal, no dia 10 de julho de 2017. O trecho abaixo foi tirado e adaptado do próprio vídeo:

Dr. Craig costuma dizer que um religioso que queira adentrar o debate científico tem a obrigação de estudar profundamente Filosofia e Ciência. Desta forma, ele será  capaz de aproximar-se mais da verdade e de compreender os argumentos de inimigos da religião que estejam baseados em qualquer tipo de conhecimento pretensamente científico. Porém a premissa inversa também é válida: um cientista não deveria se sentir autorizado a debater sobre religião sem um mínimo de estudo sério sobre o assunto e sobre suas bases civilizacionais. Porém, a arrogância dos acadêmicos da Modernidade faz com que eles se fechem em suas redomas, o que não significa que tenham qualquer autoridade sobre assuntos teológicos.

Este culto à ignorância coletiva dentro da comunidade acadêmica, sobretudo no que diz respeito à religião, chegou a um ponto tal onde a camada supostamente mais intelectualizada da sociedade parece ser, sobretudo em debates envolvendo tais temas, incapaz de raciocinar sem produzir erros grosseiros de raciocínio. Por exemplo, podemos encontrar vários ateus célebres que parecem incapazes de dissociar ausência de evidência com evidência de ausência, que apelam para sentimentos baixos, usando supostas imoralidades de religiosos como argumento ou que se demonstram completamente incapazes de refutar argumentos religiosos de séculos atrás, como de pensadores como Santo Tomás de Aquino e Santo Anselmo.

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