Código aberto: como o open source transformou a internet apesar do lobby estatal

Interessante vídeo sobre o código aberto e como isto transformou a internet apesar do lobby estatal. Os princípios do open source fomentam a inovação e a colaboração global, pilares fundamentais para o crescimento tecnológico dos últimos 50 anos. Acesse aqui a descrição completa.


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Descrição

Este interessante vídeo do canal L de Liberdade fala sobre o código aberto, conhecido também open source, e como isto transformou a internet apesar do lobby estatal.

A impressionante expansão da rede mundial de computadores, conectando cerca de 15 bilhões de dispositivos em 2023, seria inimaginável sem as iniciativas de código aberto (open source). Sistemas operacionais como Linux e Android, servidores de hospedagem e linguagens de programação são exemplos de tecnologias que nasceram ou têm paralelo no mundo open source.

Mas como esse movimento começou, e por que ele enfrenta tanta resistência em algumas esferas? Este é um dos assuntos tratados neste vídeo e artigo.

O que é código aberto?

Código aberto refere-se a softwares cujo código-fonte é disponibilizado ao público, permitindo uso, modificação e distribuição livre, desde que respeitadas as licenças. Para ser considerado open source, o software deve atender a critérios como:

  • Redistribuição gratuita: pode ser usado por qualquer pessoa sem custos.
  • Código acessível: o código-fonte deve estar disponível, mesmo que não acompanhe o software diretamente.
  • Trabalhos derivados permitidos: modificações podem ser redistribuídas, geralmente sob a mesma licença.
  • Neutralidade tecnológica: a licença não pode discriminar tecnologias específicas.

Esses princípios fomentam a inovação e a colaboração global, pilares fundamentais para o crescimento tecnológico dos últimos 50 anos.

O origem do movimento open source

Embora o termo tenha sido oficializado em 1998, o conceito de compartilhamento de código já estava presente nos primórdios da computação. Nos anos 60, o sistema operacional Unix, da Bell Labs, era distribuído com seu código-fonte para quem adquirisse o pacote.

Nos anos 80, Richard Stallman lançou o projeto GNU, oferecendo ferramentas livres que imitavam o Unix, mas sem as restrições das licenças comerciais. Em 1991, Linus Torvalds, insatisfeito com o Minix, criou o Kernel Linux, marcando o início de uma nova era para o open source.

Nos anos 90, distribuições como Slackware e Debian ampliaram o alcance do Linux, enquanto o FreeBSD demonstrava a viabilidade de sistemas abertos para aplicações comerciais, incluindo servidores corporativos e consoles de videogame.

Desafios e o lobby contra o open source

Apesar de suas vantagens, o código aberto enfrenta resistência significativa, especialmente de grandes corporações e parasitas estatais.

Esses grupos frequentemente questionam a qualidade e a confiabilidade de softwares open source, argumentando que a falta de suporte centralizado é uma desvantagem. Porém, o verdadeiro motivo por trás desse lobby é econômico: modelos de negócios baseados em código fechado garantem monopólios e lucros exorbitantes.

O exemplo do Leviatã é emblemático. Muitos governos investem bilhões em softwares proprietários com contratos que proíbem engenharia reversa, ignorando que sistemas abertos poderiam oferecer maior segurança, transparência e auditabilidade.

Um caso notório ocorreu em 2022, no Brasil, quando o sistema de código fechado desenvolvido para aplicações públicas revelou-se mal documentado e ineficiente, contrastando com alternativas open source que poderiam ser implementadas com muito menos complexidade e custo.

Como o open source movimenta o mercado?

Empresas open source provam que lucrar com código aberto é possível e sustentável. Elas empregam modelos como:

  1. Suporte técnico pago: assistência para instalação e manutenção.
  2. Serviços em nuvem (Open SaaS): hospedagem e infraestrutura.
  3. Educação: cursos sobre uso e customização de ferramentas.
  4. Modelos híbridos: combinações de funcionalidades gratuitas e premium.
  5. Doações e financiamento coletivo: sustento por meio de contribuições da comunidade.

Impacto e futuro do código aberto

O código aberto não é apenas uma abordagem técnica; é um movimento cultural que redefine como o conhecimento deve ser compartilhado. Tecnologias como o Bitcoin e plataformas baseadas em blockchain exemplificam o potencial revolucionário do open source.

Além disso, o open source democratiza o acesso à tecnologia, permitindo que qualquer pessoa, independentemente de recursos financeiros, execute suas tarefas com softwares gratuitos e confiáveis.

O futuro do open source depende da continuidade de contribuições globais e da educação das próximas gerações sobre seu impacto positivo.

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