Olavo de Carvalho – Destruíram a sua inteligência

Olavo de Carvalho sobre como destruíram a inteligência humana no mundo contemporâneo, discutindo a imposição de dogmas ideológicos, a confiança cega em autoridades externas, o desprezo pela experiência direta e um estado de opressão mental sem precedentes. Acesse aqui a descrição completa.


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Descrição

Neste trecho do que provavelmente é uma uma de suas aulas do Curso Online de Filosofia, Olavo de Carvalho (1947-2022) apresenta uma análise contundente sobre como destruíram da inteligência humana no mundo contemporâneo, discutindo como a imposição de dogmas ideológicos, a confiança cega em autoridades externas e o desprezo pela experiência direta contribuem para um estado de opressão mental sem precedentes.

A desconexão com a realidade

Olavo explica que um dos maiores problemas da mentalidade moderna é o abandono da percepção direta do mundo real, criticando o conceito de que tudo o que percebemos são apenas “aparências”, ideia que rompe a conexão das pessoas com sua própria experiência. Essa ruptura, segundo este pensador brasileiro, é ensinada desde a escola, o que gera uma população incapaz de confiar em sua própria cognição.

Para ilustrar, Olavo cita o ensino de filosofias que reduzem a realidade a hipóteses ou abstrações, criando um abismo entre o que é vivido e o que é ensinado, desconexão que não apenas enfraquece o pensamento crítico, mas também torna as pessoas dependentes de opiniões dominantes e de “autoridades” que determinam o que é “válido”.

O culto à opinião dominante

Olavo argumenta que a destruição da inteligência é alimentada por uma espécie de “sacralização da opinião dominante” e descreve um cenário onde discordar de ideias amplamente aceitas é visto como um ato de loucura. Não há espaço para a busca de verdades objetivas; o que prevalece é a imposição de dogmas que substituem a razão por conformismo.

O filósofo aponta que essa dinâmica está presente não apenas no discurso popular, mas também na academia, onde muitos se consideram os únicos detentores do conhecimento, enquanto descartam como inválidas quaisquer visões contrárias.

A resistência contra a opressão mental

Para Olavo, a única forma de resistir a essa opressão é preservar a capacidade de pensar de forma independente e confiar na experiência direta. É destacado que toda descoberta humana foi feita por indivíduos que ousaram enxergar além do consenso geral, comparando essa dinâmica ao comportamento de um macaco curioso que encontra novas fontes de alimento antes de sua tribo.

Esse processo natural de inovação e descoberta, no entanto, está sendo bloqueado por um sistema que desincentiva a curiosidade e premia a obediência, uma agenda promovida por uma gentalha com péssimas intenções, que visa controlar a sociedade através da destruição da capacidade intelectual.

Uma crise antropológica

Olavo conclui sua reflexão afirmando que o que enfrentamos hoje não é apenas uma crise histórica ou cultural, mas uma crise antropológica: se as pessoas não retomarem sua capacidade de pensar livremente, estarão abandonando a essência de sua condição humana: a de serem animais racionais.

P.S.: este vídeo foi clipado pelo canal Daniel Mota e publicado originalmente em 21 de julho de 2019.

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