Dinesh D’Souza – Em defesa da cultura ocidental (Vídeo)

Neste vídeo da Prager University legendado em português, Dinesh D'Souza faz uma defesa da cultura ocidental, explicando que existem valores culturais que são melhores que outros. Acesse aqui a descrição completa.


Descrição

Neste vídeo da Prager University legendado em português, Dinesh D’Souza, um autor de sucesso que mudou-se da Índia para os EUA, faz uma defesa da cultura ocidental, explicando que existem valores culturais que são melhores que outros.

Transcrição do vídeo

Você acha que os Estados Unidos e a Europa Ocidental são constituídos por imperialistas, colonialistas, exploradores de recursos, gananciosos, ambiciosos, racistas que não valem a pena serem defendidos? Se você acha que esta pergunta é absurda e que ninguém pensa desta maneira, está muito enganado.

Muitas pessoas acham. E o que é ainda mais perturbador, muitas dessas pessoas nasceram e vivem no Ocidente. Em outras palavras, eles passaram a desprezar a sua própria cultura.

Este pensamento é o produto de uma doutrina amplamente ensinada em nossas escolas. Isto é conhecido como multiculturalismo, a crença que todas as culturas são iguais, ou em outras palavras, sem valores culturais, arte, música, sistema político, ou literaturas são melhores ou pior que qualquer outra.

Mas isto, de fato, é verdade?

Alguns anos atrás, o vencedor do prêmio Nobel Saul Bellow criou uma grande controvérsia quando disse “encontre-me o Tolstoy dos Zulus, ou o Proust dos Papuans, e ficaria feliz em lê-lo”. Por isso, Bellow foi acusado de racismo.

Uma acusação absurda. Bellow não estava dizendo que os Zulus e Papuans são incapazes de produzir grandes romances, mas afirmou que, até onde ele sabia, eles não o fizeram. Ele estava apenas levantando a possibilidade que algumas culturas tem contribuído mais do que outras, violando o princípio do multiculturalismo

Recentemente, o Presidente Donald Trump expressou um sentimento similar em Varsóvia, Polônia, onde disse que “nós escrevemos em harmonia. Nós buscamos inovação… Nós valorizamos o estado de direito e protegemos o direito à liberdade de expressão e livres manifestações… Nós capacitamos mulheres como pilares da nossa sociedade e do nosso sucesso… Isto é quem nós somos… Esses são os laços inestimáveis que nos unem… como uma civilização”. Por isto, Trump foi severamente condenado pelos multiculturalistas.

Quando ele dizia estas coisas, um escritor escreveu, como se estas “fossem qualidades únicas para as nações dominadas por brancos, em vez das verdades universais da raça humana em todas as culturas”.

Aqui está o problema: Valores como inovação, Estado de direito, liberdade de expressão e autoridade das mulheres são iguais em todas as culturas? Se todas as culturas são iguais, como se explica o fato de nos últimos 500 anos, apenas uma cultura – a do Ocidente, e agora da América – que moldou o mundo?

Os multiculturalistas explicam isso em termos de opressão. A civilização ocidental, eles dizem, tornou-se tão poderosa porque são maus. O estudo da civilização ocidental, insistem, devem se concentrar no colonialismo e na escravidão, os únicos métodos da opressão ocidental.

Mas a colonização e escravidão não são exclusivamente ocidentais. Eles são universais.

Os britânicos conquistaram a Índia e governaram por 300 anos.  Mas, antes dos britânicos, os Persas, os Mongóis, os mulçumanos, e Alexandre o Grande fizeram exatamente a mesma coisa: conquistaram grandes partes da Índia. De fato, os britânicos foram o sexto ou o sétimo invasor colonial a ocupar a Índia.

Quanto a escravidão, isto existiu em todas as culturas. Era predominante na China Antiga, na Grécia e Roma, e na África. Os índios americanos praticaram escravidão muito antes de Colombo colocar seus pés aqui.

O que é exclusivamente Ocidental, de fato, não é a escravidão, mas a abolição da escravidão. E o que diferencia o Ocidente de todas as outras culturas é a instituição da democracia, capitalismo e ciência.

Estas instituições se desenvolveram por causa do dinamismo de Atenas e Jerusalém, um resumo da razão clássica e da moral Judáico-Cristã. Estas instituições, acredito, compõem a origem da força Ocidental e explica o domínio do Ocidente no mundo.

A maior força do Ocidente não é meramente o seu poder militar, mas também o inigualável poder dos seus ideais e instituições.

Mas e quanto a América? Se a América é uma nação de imigrantes – principalmente sem imigrantes brancos – não é, por definição, uma sociedade multicultural? Não. A América é uma sociedade multiétnica.

Nós não queremos ser uma sociedade multicultural. Sou um imigrante da Índia. Minha esposa é uma imigrante da Venezuela. Apesar de nossas diferenças de origem étnica, nós temos assimilado os mesmos valores da América – valores incorporados em nossa Constituição e nossas leis, como a procura da felicidade e o Sonho Americano.

Então, não. Os Estados Unidos e a Europa Ocidental não são constituídos por imperialistas e colonialistas, exploradores de recursos, gananciosos, ambiciosos, racistas.

Vale a pena defender nossos valores, não porque são nossos, mas porque são bons.

Eu sou Dinesh D’Souza, para a Prager University.

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