L de Liberdade – Escola de Frankfurt

Este vídeo do L de Liberdade fala sobre a Escola de Frankfurt, argumentando que estes pensadores são o motivo pelos quais ainda existem pessoas que exaltam figuras nefastas da laia de Che Guevara, Stalin ou Mao Tse-Tung. Acesse aqui a descrição completa.


Classificação: 0 / 5. Votos: 0

Descrição

Este vídeo do canal L de Liberdade publicado originalmente em 1º de agosto de 2024 fala sobre a Escola de Frankfurt, um movimento intelectual que surgiu no início do século passado, argumentando que estes pensadores são o motivo pelos quais ainda existem pessoas que exaltam figuras nefastas da laia de Che Guevara, Stalin ou Mao Tse-Tung e, mesmo que não faltem provas de como o comunismo falhou, admiram a União Soviética e outras latrinas socialistas.

Segundo o vídeo, a Escola de Frankfurt, os criadores da teoria crítica, serião os grandes responsáveis por repaginar o pensamento marxista durante o século passado.

A Revolução Russa e o fracasso da expansão comunista

Os comunistas acreditavam que, após a Revolução Russa de 1917, a revolta da classe trabalhadora se espalharia por toda a Europa. No entanto, a realidade mostrou um cenário bem diferente: as tentativas de revolução em países industrializados fracassaram.

O principal motivo para esse fracasso era a falta de adesão da própria classe trabalhadora, visto que, nos países capitalistas desenvolvidos, os operários não estavam interessados em uma revolução, pois sua qualidade de vida melhorava continuamente dentro do sistema de mercado. Enquanto isso, na União Soviética, as condições de trabalho pioravam drasticamente, tornando evidente que a promessa marxista não estava se cumprindo.

Foi nesse contexto que os intelectuais da Escola de Frankfurt, de acordo com o vídeo, entraram em cena para reformular a ideologia comunista e garantir sua sobrevivência.

A criação da Teoria Crítica: do marxismo econômico ao marxismo cultural

Diante do fracasso das revoluções comunistas na Europa, teóricos como Theodor Adorno, Max Horkheimer e Herbert Marcuse perceberam que o foco do marxismo precisava mudar. Em vez de centrar-se nos meios de produção e na economia, a nova abordagem teria foco na cultura e na ideologia.

A Teoria Crítica argumenta que o capitalismo se mantém não porque seja eficiente ou justo, mas porque manipularia a sociedade por meio da cultura e da mídia, criando uma falsa sensação de bem-estar, anestesiando as massas e impedindo-as de enxergar sua “opressão”.

Para combater essa suposta dominação, a Escola de Frankfurt propôs uma subversão cultural. Em outras palavras, se a cultura sustentava o capitalismo, ela deveria ser desconstruída. Para isso, passaram a atacar valores tradicionais como:

O objetivo era substituir os pilares da sociedade ocidental por uma visão que enfraquecesse as bases culturais e abrisse caminho para uma transformação revolucionária.

A cultura como ferramenta revolucionária

Um dos principais conceitos introduzidos pela Escola de Frankfurt foi a ideia de que livros, filmes, seriados e demais expressões culturais fazem parte da “indústria cultural”, cujo objetivo seria alienar as massas e perpetuar a dominação capitalista.

A resposta dos teóricos de Frankfurt foi repaginar esses meios de comunicação para instigar um movimento de contracultura. Para isso, passaram a infiltrar suas ideias no cinema, na música, no jornalismo e até mesmo na produção acadêmica.

A Teoria Crítica não se limitava a criticar o uso da mídia pelo capitalismo – ela também defendia a manipulação cultural quando isso favorecia seus próprios interesses, com o objetivo de substituir os valores da sociedade por uma nova visão alinhada com sua ideologia.

A revolução deslocada para os movimentos identitários

Quando ficou evidente que a classe trabalhadora não tinha interesse na revolução, os teóricos de Frankfurt passaram a buscar novos grupos revolucionários. Foi assim que os movimentos de minorias raciais, feministas, LGBT, bandidos e outros componentes do lumpemproletariado foram incorporados à luta marxista.

Herbert Marcuse foi um dos principais responsáveis por essa guinada. Ele percebeu que os jovens tinham uma predisposição natural à rebeldia e poderiam ser usados como agentes revolucionários. Para isso, criou uma linguagem mais acessível e apresentou justificativas acadêmicas para a revolta juvenil.

Esse foi o ponto de inflexão que permitiu ao marxismo sobreviver ao colapso da União Soviética. Em vez de tentar derrubar o capitalismo pela força, o objetivo passou a ser destruir sua cultura por dentro, enfraquecendo os valores tradicionais e promovendo a revolução nos costumes. Isso é descrito no documentário Agenda, diga-se de passagem.

O impacto da Teoria Crítica nos dias de hoje

A influência da Escola de Frankfurt continua visível nos dias atuais. Desde a indústria do entretenimento até a academia, a lógica da desconstrução cultural e do ativismo progressista segue as diretrizes estabelecidas pelos teóricos da Teoria Crítica.

É por isso que filmes, séries e livros modernos frequentemente repaginam personagens clássicos para se encaixar em discursos ideológicos, muitas vezes descaracterizando a obra original. A narrativa de que toda cultura anterior era opressora e precisa ser reformulada vem diretamente dos pensadores de Frankfurt.

Mesmo depois de inúmeros regimes comunistas terem falhado ao longo do século XX, a mensagem revolucionária sobreviveu graças à mudança de estratégia promovida por Adorno, Horkheimer, Marcuse e seus seguidores.

A Teoria Crítica garantiu que, em vez de se preocupar com a realidade econômica, a nova geração de esquerdistas focasse na guerra cultural, utilizando a mídia, a educação e os movimentos identitários para avançar suas ideias.

Conclusão

A Escola de Frankfurt e a Teoria Crítica foram essenciais para manter o marxismo vivo após o fracasso do comunismo clássico, pois em vez de insistirem em uma revolução operária que nunca aconteceu, os intelectuais dessa corrente mudaram o campo de batalha para a cultura, a educação e os costumes.

Compreender essa estratégia é essencial para entender como a ideologia marxista continua influenciando a sociedade – não mais por meio da economia, mas por meio da desconstrução dos valores ocidentais.

Informações e conteúdo relacionado

Mais informações

Disclaimer: exceto quando explicitado na publicação, não temos nenhuma ligação com o conteúdo divulgado ou seu(s) criador(es). É também interessante notar que, apesar do nome do site, nem todo conteúdo publicado aqui pode ser rotulado como "de direita" ou de algo que o valha. Pode ser simplesmente algo interessante e/ou edificante que mereça ser arquivado ou pra realizar um simples registro histórico. Saiba mais sobre o Direita.TV aqui.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *