Guilherme Freire explica por que a Geração Z não consegue trabalhar

Guilherme Freire explica por que a Geração Z não consegue trabalhar, explorando as dificuldades que essa turma enfrenta no mercado de trabalho, abordando temas como redes sociais, ansiedade e a falta de referências sólidas. Acesse aqui a descrição completa.


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Descrição

Nesta live, exibida em 20 de fevereiro de 2024, Guilherme Freire explica por que a Geração Z não consegue trabalhar, explorando as dificuldades que essa turma enfrenta no mercado de trabalho.

Segundo o exposto, há dados claros que indicam que muitos jovens dessa geração é cronicamente desempregada e, mesmo após serem contratados, não conseguem se manter no trabalho. Esses desafios não são apenas circunstanciais, mas também fruto de fatores culturais, comportamentais e tecnológicos.

Impacto das redes sociais e exposição à tecnologia

Freire aponta que grande parte da Geração Z foi exposta à tecnologia desde muito cedo. Essa exposição massiva moldou a forma como os jovens interagem com o mundo, afetando seu desempenho no ambiente profissional. Um dado alarmante citado na live revela que 54% dos jovens dessa geração passam mais de 4 horas por dia nas redes sociais. Isso resulta em um foco disperso e na incapacidade de lidar com tarefas prolongadas que exigem concentração e resiliência​.

Além disso, o tipo de conteúdo consumido nas redes sociais, especialmente em porcarias como TikTok e Snapchat, tem exacerbado a superficialidade das interações, dificultando o desenvolvimento de habilidades mais profundas, como a capacidade de resolver problemas complexos e sustentar a produtividade ao longo do dia.

Ansiedade e a cultura do imediatismo

Outro ponto crucial levantado por Freire é o aumento alarmante dos índices de ansiedade entre a Geração Z. Estudos mostram que até 61% dos jovens dessa geração relatam crises de ansiedade severa nas últimas semanas. Isto está diretamente ligado à falta de capacidade para lidar com frustrações e à dificuldade de encarar tarefas que exigem esforço contínuo. O imediatismo da cultura digital contribui para essa condição, onde tudo precisa ser rápido, fácil e recompensador, minando a habilidade de enfrentar desafios a longo prazo, tão comuns no ambiente de trabalho.

Freire sugere que muitos jovens, ao se depararem com a realidade do trabalho, sentem-se sobrecarregados. Ele alerta que as expectativas criadas em torno de flexibilidade no ambiente de trabalho têm levado a uma cultura de descompromisso, com 72% dos jovens da Geração Z dispostos a deixar um emprego se não houver flexibilidade suficiente.

Falta de modelos de excelência e referências históricas

Para Freire, a Geração Z também carece de referências sólidas que promovam valores de perseverança e sacrifício, argumentando que esses jovens tem se inspirado em influenciadores superficiais idiotas em vez de buscar inspiração em grandes figuras históricas, como líderes e filósofos que moldaram o pensamento ocidental. Esse distanciamento de figuras de excelência contribui para uma falta de visão de longo prazo, tão necessária para o sucesso profissional.

Soluções e mudança de mentalidade

Ao abordar possíveis soluções, Guilherme Freire enfatiza a importância de estabelecer metas ambiciosas, mas complementadas por um “ralo diário humilde”, recomendando que os jovens desenvolvam habilidades concretas e se dediquem ao aprendizado contínuo, em vez de esperar soluções fáceis ou rápidas para seus problemas profissionais. Segundo o exposto na live, é essencial que esses jovens enfrentem o desconforto e a dificuldade como parte natural do processo de crescimento.


Guilherme Freire é professor, mestre, conferencista e palestrante em filosofia. Já atuou na Secretaria Nacional da Juventude do Governo Federal e na Secretaria do Planejamento do Governo do Estado do Paraná. Também foi diretor do canal Brasil Paralelo, sendo responsável por um bom conteúdo disponibilizado lá. Também ministra cursos e é pai, até o momento, de quatro filhos.

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