Padre Paulo Ricardo – Memória de São João de Capistrano (Vídeo)

Homilia do Pe. Paulo Ricardo em memória de São João de Capistrano, presbítero franciscano por quem Deus quis ser servido em quase todos os estados de vida: leigo, esposo, jurista, padre, diplomata e chefe militar. Acesse aqui a descrição completa.


Descrição

A Homilia Diária de número 1612 do Padre Paulo Ricardo foi feita em memória de São João de Capistrano, presbítero franciscano por quem Deus quis ser servido em quase todos os estados de vida: leigo, esposo, jurista, padre, missionário, diplomata e “chefe” militar.

São João de Capistrano viveu mais de 70 anos, por caminhos à primeira vista “mal traçados”, mas todos perfeitamente alinhados segundo os desígnios da Providência divina, que tudo faz concorrer para o bem dos que amam a Deus, amigo das almas santas.

Assista a esta homilia do Padre Paulo Ricardo e conheça mais sobre a vida de São João de Capistrano.

Vós sois meus amigos, se fazeis o que vos mando. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz seu senhor. Mas chamei-vos amigos, pois vos dei a conhecer tudo quanto ouvi de meu Pai” (Jo 15, 14s).

São João de Capistrano, Confessor (+ Villackum, Bálcãs, 1456)

Nasceu na Itália, onde foi juiz de direito e governador de uma cidade. Devido a intrigas políticas, esteve algum tempo preso, e pouco depois perdeu a esposa, ainda jovem.

Desiludido do mundo, quis ingressar na Ordem franciscana. O superior do convento, receando que estivesse movido por um capricho passageiro, quis experimentar sua vocação: ordenou-lhe que andasse pelas ruas de Perugia montado num jumento, com trajes ridículos e uma mitra de papelão na qual estavam escritos alguns pecados que cometera. Isso, na cidade em que pouco antes ele exercera elevadas funções e onde todos o tinham na conta de homem sério e ajuizado! O Santo obedeceu heroicamente à espantosa arbitrariedade do superior. Essa foi, entretanto, apenas a primeira de uma série de humilhações que teve de sofrer para ser religioso.

Duas vezes foi expulso do convento, por ser considerado inútil. Mas, com humildade, ficou do lado de fora do edifício implorando a readmissão até que lhe abriram as portas. Afinal foi aceito e professou na Ordem. Desde esse dia até à morte, durante 36 anos, somente se alimentou um vez por dia e nunca comeu carne. Foi amigo de São Bernardino de Sena e juntos trabalharam para a restauração do autêntico espírito franciscano na Ordem. Pregador inspirado, conseguiu certa ocasião, na cidade de Leipzig, com um único sermão pregado em latim, atrair para a vida religiosa 120 jovens estudantes. Superou tal façanha em Cracóvia, onde 130 estudantes se tornaram religiosos depois de ouvirem um sermão seu.

Já alquebrado pela idade e pelas doenças, ainda pregou uma cruzada contra os turcos maometanos que ameaçavam a Cristandade. Com habilidade diplomática conseguiu articular alianças de príncipes, afervorou as tropas reunidas e foi a grande alma propulsora da gloriosa vitória obtida pelas armas cristãs em Belgrado, no ano de 1456, sobre inimigos muito mais numerosos. Durante a batalha, percorria as fileiras católicas com um crucifixo nas mãos, incentivando os guerreiros a combaterem por amor a Jesus Cristo. Três dias depois da vitória, entregou sua alma santa ao Criador. Contava 71 anos de idade.

Sua festa litúrgica é celebrada todos os anos ao dia 23 de outubro.

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