Meu professor de empulhação

Meu professor de empulhação é um texto que mostra, mais uma vez, como fascismo e comunismo são correntes políticas com muitas similaridades não apenas em suas origens, mas também nas posições diante de alguns aspectos sociais.


Meu professor de empulhação é um texto que mostra, mais uma vez, como fascismo e comunismo são correntes políticas com muitas similaridades não apenas em suas origens, mas também nas posições sociais e econômicas.

Ele foi escrito a fim de criticar um post feito por uma certa página de nome similar que traduziu um tal cartaz que estaria afixado no museu do Holocausto em Washington “para alertar as pessoas sobre os perigos do fascismo e como identificar seus primeiros sinais.”


Texto original

Esse cartaz está afixado no museu do Holocausto em Washington, para alertar as pessoas sobre os perigos do fascismo e como identificar seus primeiros sinais (sic).

  1. Empoderamento nacionalista contínuo.
  2. Desdém por direitos humanos.
  3. Identificação do inimigo como causa unificadora.
  4. Supremacia militar.
  5. Sexismo desenfreado.
  6. Controle de mídias de massa.
  7. Obsessão com segurança nacional.
  8. Governo e religião interligados.
  9. Poder/direitos corporativistas protegidos.
  10. Poder/direitos de trabalhadores suprimidos.
  11. Desdém pelos intelectuais e pelas artes.
  12. Obsessão por crime e punição.
  13. Corrupção e nepotismo desenfreado.
  14. Eleições fraudulentas.

Pois bem, partindo do pressuposto que estes sinais realmente se notam no fascismo, e não tenho porque dizer o contrário, vamos analisar brevemente cada um destes pontos e ver se são realmente exclusivos a este tipo de mentalidade:

1. Empoderamento nacionalista contínuo

Um dos gritos de guerra PT e de outros partidos esquerdistas e comunistas da América Latina sempre foi proteger os interesses culturais, territoriais e econômicos de alguma região do imperialismo americano. Outras medidas comuns implantadas por partidos comunistas ou alinhados ao PT é a nacionalização ou expropriação de empresas, como aconteceu recentemente na Bolívia e Venezuela.

2. Desdém por direitos humanos

Direitos humanos são sistematicamente violados em Cuba, Venezuela, China, Coreia do Norte, Vietnã e em outros países com governos ideologicamente marxistas.

3. Identificação do inimigo como causa unificadora

O PT dividiu o Brasil entre negros vs. brancos, homossexuais vs. heterossexuais, mulheres feias vs. bonitas, gordas vs. magras, mulheres vs. homens e outras alegadas formas de opressão vs. oprimido. E isto é promovido sistematicamente por outros partidos comunistas brasileiros e do mundo.

4. Supremacia militar

Militarismo é óbvio e patente em países socialistas como URSS, China e Coréia do Norte. Um dos pontos do plano de governo de Fernando Haddad para o Brasil foca justamente nas forças armadas.

5. Sexismo desenfreado

Feminismo É sexismo, não importa o que digam. É fato.

6. Controle de mídias de massa

Outra coisa comum em qualquer regime comunista. Inclusive, o controle da mídia tradicional também está nos planos de Haddad, sem contar declarações públicas do Lula a respeito.

7. Obsessão com segurança nacional

Não é preciso ir muito longe pra ver que em Cuba o estado ostensivamente não apenas controla quem entra, mas também quem (e o que) sai. O Partido Comunista chinês, por exemplo, censura a internet e vigia os indivíduos de forma draconiana, algo que acontece de forma similar na Coreia do Norte.

8. Governo e religião interligados

Estados totalitários, até mesmo os inconfundivelmente ateístas como URSS, China e Coreia do Norte, sempre tiveram ou têm, em menor ou maior escala, o culto ao líder. Este assume características metafísicas similares a qualquer religião de caráter transcendente. Ademais, uma religião que deixa ser absorvida pelo poder secular perde sua doutrina, se tornando apenas um culto biônico estatal ou algo como a Teologia da Libertação (que fundou o PT, diga-se de passagem).

9. Poder/direitos corporativistas protegidos

Vide governo Lula/Dilma sistematicamente concedeu vantagens aos seus parceiros corporativistas, seja via subsídios, BNDES, vantagens regulatórias ou permitindo a eles operarem no mercado sem a mesma fiscalização imposta aos concorrentes menores [9], tipo o que aconteceu com a JBS vendendo carne podre ou com papelão no mercado.

10. Poder/direitos de trabalhadores suprimidos

Não existe direito trabalhista [3]. Os chamados direitos trabalhistas foram criados pelos próprios fascistas em muitos países como a Itália e o Brasil. Começo a achar que quem escreveu estes sinais não sabe do que está falando.

11. Desdém pelos intelectuais e pelas artes

O corporativismo intelectual e cultural que existe no Brasil, o qual permite apenas que a corriola comunopetista tenha espaço, seja recebendo financiamento via Lei Rouanet ou boicotando legítimos intelectuais e artistas devido a diferenças políticas, é notório e denunciado por vários intelectuais e acadêmicos brasileiros nos últimos anos [4].

12. Obsessão por crime e punição

Partidos como PT e a militância esquerdista estão sempre propondo criminalizar (com avançado sucesso) condutas não criminosas o tempo todo, como cantadas, fumar ou beber e dirigir (sem estar de fato embriagado) [5], enquanto relativizam objetivos crimes como assassinato, roubo e estupro, seja em prol de alguma retórica marxista [6] ou dos mesmos direitos humanos que são suprimidos assim que o poder socialista seja normalizado [7].

13. Corrupção e nepotismo desenfreado

Vide PT.

14. Eleições fraudulentas

Vide PT.

Fica assim demonstrado, com exemplos conhecidos ou cotidianos, que os tais sinais do fascismo são comuns também ao socialismo marxista, vistos frequentemente em países governados por partidos desta linha. Isto não é de se espantar, visto que ambas correntes políticas são socialistas e não são consideradas como de esquerda, e irmãs, à toa [8].

O interessante é que pelo menos dois sinais do fascismo que também são comuns nestes partidos de viés marxista, como o PT, foram convenientemente suprimidos, como centralização e estatização da economia e o desarmamento da população civil.

Saiba mais e referências

  1. Golpe de estado: O plano de Haddad – Kim Kataguiri detalha e comenta pontos do plano de governo de Fernando Haddad.
  2. Comparativo entre os programas de governo de Bolsonaro e Haddad
  3. Os horrores do salário mínimo – Paulo Kogos demonstra economicamente que o salário mínimo, assim como outros alegados direitos trabalhistas, não é apenas algo antiético, como também faz muito mais mal do que bem.
  4. Feminismo nas universidades – Luiz Felipe Pondé fala sobre um exemplo de corporativismo acadêmico.
  5. elo direito de dirigir alcoolizado – Artigo de autoria de Lew Rockwell que mostra como estado é incapaz de distinguir entre causa e efeito, expondo também como princípio de pré-crime é injusto, antiético e irracional.
  6. É famoso o caso de Márcia Tiburi que ficou conhecida por dizer que vê uma lógica no assalto. Também, está começando a aparecer discursos e debates relativizando a pedofilia que é fácil de achar por aí.
  7. Iludir era o meu trabalho – Entrevista onde ex-espião da KGB fala como, dentre outros assuntos, não apenas os opositores do regime socialista são eliminados, mas, e em primeiro lugar, os idiotas úteis da esquerda.
  8. Nazismo e a Esquerda – O filósofo e jornalista brasileiro Olavo de Carvalho explica brevemente porque somente uma besta quadrada acredita que movimentos de caráter fascista e o Nazismo eram de direita.
  9. Governos grandes matam pequenos negócios – Vídeo da Prager University que mostra como governos grandes matam os pequenos negócios ao imporem regulações e entraves burocráticos que apenas grandes empresas podem transpor, tirando as pequenas do mercado.
  10. Regulação dos videogames: Uma ameaça iminente – Outro vídeo que fala sobre corporativismo.
  11. O que realmente é o fascismo – Mais um excelente artigo de Lew Rockwell sobre o assunto.

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