Morre Luc Montagnier, cientista descobridor do HIV e que fez alerta contra a vacina

Morre Luc Montagnier, renomado cientista que ganhou o Nobel pela descoberta do HIV e um dos que alertaram contra a vacina. Também foi um dos que respaldou os milagres ocorridos em Lourdes. Os Pingos nos Is comenta.


Morreu na terça-feira, 8 de janeiro de 2022, Luc Montagnier, cientista descobridor do HIV e um dos que fizeram alertas sobre a vacina contra a Peste Chinesa.

Montagnier ganhou o Prêmio Nobel de Medicina em 2008 pela descoberta do vírus da Aids, junto aos seus colegas Françoise Barré-Sinoussi e Jean-Claude Chermann, e faleceu aos 89 anos.

Ele estava internado em um hospital em Neuilly-sur-Seine, perto de Paris. O anúncio foi feito nesta quinta-feira, 10, pelo prefeito da cidade, Jean-Christophe Fromantin.

Luc Montagnier nasceu em 1932 na França e obteve doutorado em virologia pela Universidade de Paris. Mais tarde, tornou-se diretor da Fundação Mundial para Pesquisa e Prevenção da Aids na capital francesa. Nos anos anteriores ao início da epidemia de Aids, Montagnier fez descobertas significativas sobre a natureza dos vírus. Sua investigação sobre o interferon, uma das defesas do corpo contra vírus, também abriu caminhos para a cura médica de doenças virais.

Nos últimos anos, o cientista causou polêmica após declarações contra a vacina do vírus chinês, dizendo inclusive que não iria se vacinar e que a doença foi criada em laboratório.

O vídeo a seguir é um trecho da edição de ontem (10) dOs Pingos nos Is, da Jovem Pan, onde comentaram o falecimento de Montagnier:

No vídeo a seguir, temos uma de suas declarações polêmicas. Ele afirma que as vacinas contra a Peste Chinesa é que estão criando as novas variantes (o que meio que bate com o conteúdo deste outro vídeo):

Nobel francês respalda milagres de Lourdes

Outro fato não menos importante a respeito de Luc Montagnier é que ele foi um dos renomados cientistas que respaldou os milagres ocorridos em Lourdes, na França, no mesmo lugar, em 1858, a Virgem Santíssima apareceu várias vezes à jovem – hoje santa – Bernadette Soubirous.

De acordo com o excelente site do Padre Paulo Ricardo, múltiplos são os relatos miraculosos acontecidos em Lourdes. No entanto, desde os primeiros fatos extraordinários que se passaram nesta pequena cidade francesa até os dias de hoje, o que não faltam são pessoas dogmaticamente céticas, acoimando os peregrinos e devotos de Nossa Senhora de “supersticiosos” e a Igreja, que deu seu aval às aparições da Virgem, de “inimiga da ciência”.

As palavras de uma grande personalidade científica destes tempos, no entanto, testemunham a favor de Nossa Senhora de Lourdes. “Quando um fenômeno é inexplicável, se realmente existe, não há necessidade de negar nada” – é o parecer de ninguém menos que Luc Montagnier, prêmio Nobel em Medicina e descobridor do vírus HIV. “Nos milagres de Lourdes, assegura, há algo inexplicável”.

Mesmo tendo sido agnóstico, o cientista acreditava “de verdade que é algo inexplicável”. “Reconheço que há curas que não estão incluídas no estado atual da ciência”, disse.

Ainda segundo o site do Padre, as declarações de Montagnier foram recolhidas no livro Le Nobel et le Moine (“O Nobel e o Monge”), no qual o cientista conduz um diálogo com Michel Niassaut, um monge cisterciense.

É interessante também que Luc Montagnier não foi o primeiro Nobel a dar crédito a Lourdes. O famoso biologista francês Alexis Carrel (1873-1944), enviado em 1903 à cidade das aparições para “dar fim às farsas dos milagres”, era naturalista e ateu, mas acabou se convertendo à Fé Católica após presenciar a cura de uma tuberculosa moribunda que, segundo os diagnósticos da época, sem dúvida morreria, mas saiu curada das piscinas.

Aliás celebramos os fatos extraordinários dessa aparição em Lourdes justamente hoje (11 de fevereiro).

Que Luc Montagnier descanse em paz.

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