Olavo de Carvalho fala sobre Nostradamus

Descrição

Neste trecho do True Outspeak do dia 12 de outubro de 2009, Olavo de Carvalho (1947-2022) fala sobre Nostradamus e como as suas chamadas profecias são usadas por movimentos políticos revolucionários, estes mal intencionados e totalitários, como instrumento de propaganda política.

O filósofo brasileiro argumenta que, como estas alegadas profecias tem uma interpretação muito elástica, pode-se dar a elas qualquer sentido para justificar medidas revolucionárias e totalitárias com as mesmas. Ele também fala brevemente sobre as profecias de São Malaquias.

A manipulação das profecias

Olavo inicia a discussão mencionando um telefonema de um ouvinte interessado em compreender melhor os textos proféticos de Nostradamus e as profecias de São Malaquias. O filósofo reconhece a curiosidade do interlocutor e se propõe a esclarecer o assunto e afirma que muitos movimentos totalitários e mal-intencionados têm utilizado as profecias de Nostradamus dado o caráter ambíguo e a interpretação flexível que esses textos permitem.

Nostradamus é conhecido por suas profecias enigmáticas, escritas em forma de quadras, que têm sido alvo de interpretações diversas ao longo dos anos. Olavo enfatiza que a elasticidade dessas interpretações facilita a manipulação das mensagens, permitindo que qualquer evento ou ideia possa ser associado a uma suposta profecia, independentemente do contexto ou da veracidade das alegações.

As profecias de São Malaquias

Em contraste, Olavo menciona as profecias de São Malaquias, que são mais diretas e específicas. Estas profecias listam os papas até o último, com descrições que podem ser interpretadas de forma mais objetiva. O filósofo destaca que, ao contrário das profecias de Nostradamus, as de São Malaquias têm um caráter mais claro, mas ainda assim estão sujeitas a uma interpretação condicional. Ele ressalta que, se certas ações não forem tomadas, a profecia que prevê a chegada do penúltimo papa se tornará ainda mais relevante.

A importância da restauração da missa tradicional

Ao final, Olavo menciona a urgência em restaurar a missa tradicional, sugerindo que a Igreja deve agir rapidamente para evitar que a profecia se concretize. Ele expressa sua esperança de que a liderança da Igreja Católica se empenhe na restauração das tradições que, segundo ele, são fundamentais para a fé cristã.

Conclusão

A análise de Olavo de Carvalho sobre as profecias de Nostradamus e São Malaquias oferece uma perspectiva crítica sobre como as interpretações podem ser manipuladas por agendas políticas. Ele enfatiza a importância de discernir a verdade por trás das alegações proféticas e de agir com responsabilidade em relação à tradição da Igreja. A discussão convida os ouvintes a refletirem sobre a utilização de profecias no contexto político e a importância da fé católica diante dos desafios contemporâneos.

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