Padre José Eduardo – Santo Edmundo

Homilia do Pe. José Eduardo em memória de Santo Edmundo, rei da Ânglia Oriental de 855 a 870, cuja ambição era manter a paz e assegurar a felicidade dos súditos, com o fervor no serviço de Deus realçando o brilho de suas virtudes. Acesse aqui a descrição completa.


Descrição

Homilia do Padre José Eduardo em memória de Santo Edmundo (também conhecido como Edmundo, o Mártir ou Edmundo da Ânglia Oriental), um rei da Ânglia Oriental de cerca de 855 d.C. até sua morte, em 20 de novembro de 870.

Santo Edmundo tinha grande aversão aos lisonjeiros. Toda a sua ambição como rei era manter a paz e assegurar a felicidade dos súditos. O fervor no serviço de Deus realçava o brilho das suas outras virtudes.

Essa homilia foi transmitida originalmente em 20 de novembro de 2020, mas serve perfeitamente para esse ano e os vindouros.

Santo Edmundo, rogai por nós!

São João de Capistrano, Mártir

Reinava Offa nos Estados ingleses. Desejando terminar seus dias em Roma, no exercício da piedade e da penitência, passou a coroa para Edmundo, de quinze anos de idade, descendente dos antigos reis anglo-saxões da Grã-Bretanha.

Edmundo, segundo os seus historiadores, foi coroado no dia de Natal de 855. Suas qualidades morais tornaram-no modelo dos bons reis. Tinha grande aversão aos lisonjeiros; toda a sua ambição era manter a paz e assegurar a felicidade dos súditos. Daí o grande zelo na administração da justiça e na implantação dos bons costumes nos seus Estados. Foi o pai dos súditos, sobretudo dos pobres, protetor das viúvas e dos órfãos, sustento e apoio dos fracos. O fervor no serviço de Deus realçava o brilho das suas outras virtudes. A exemplo dos monges e de várias outras pessoas piedosas, aprendeu o saltério de cor.

No décimo quinto ano do seu reinado, foi atacado pelos Dinamarqueses Hínguar e Hubla, príncipes desta nação, verdadeiros piratas, que foram desembarcar na Inglaterra. Edmundo, a princípio, manteve-se sereno, confiando num tratado que tinha feito com os bárbaros logo que vieram para o seu país. Mas quando viu que não respeitaram o tratado, reuniu o seu exército. Mas os infiéis receberam auxílios. Perante este reforço do inimigo, Edmundo sentia-se impotente para o combater.

Então, os bárbaros fizeram-lhe várias propostas que recusou, por serem contrárias à religião e à justiça que devia aos súditos. Preferiu expor-se à morte a trair sua consciência. Carregaram-no de pesadas cadeias e levaram Edmundo à tenda do general inimigo. Fizeram-lhe novas propostas. Respondeu com firmeza que a religião lhe era mais cara do que a vida, e que nunca consentiria em ofender a Deus, que adorava. Hínguar, enfurecido com esta resposta, mandou açoitá-lo cruelmente.

O santo sofreu todos os maus tratos com paciência invencível, invocando o Sagrado Nome de Jesus. Por fim, foi condenado a ser decapitado, recebendo a palma do martírio a 20 de novembro de 870.

Sua festa litúrgica é celebrada todos os dias 20 de novembro.

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