Outro grupo de cientistas pede mais investigações sobre as origens da Peste Chinesa

Outro grupo de cientistas pede mais investigação sobre as origens da Peste Chinesa, afirmando que a falta de evidências deixa viáveis ambas as teorias de transbordamento natural e vazamento de laboratório.


Outro grupo de cientistas pede mais investigações sobre as origens da Peste Chinesa, pedindo mente aberta e afirmando que a falta de evidências deixa viáveis ambas as teorias de transbordamento natural e vazamento de laboratório.

Um grupo de 18 cientistas afirmou na quinta-feira (13 de maio de 2021), em uma carta publicada na revista Science, que não há evidências suficientes para decidir se a pandemia de vírus chinês foi causada naturalmente ou por um vazamento acidental de laboratório.

Eles pedem, assim como o governo dos Estados Unidos e outros países, por uma nova investigação para explorar a origem do vírus.

Os organizadores da carta, Jesse Bloom, que estuda a evolução dos vírus no Fred Hutchinson Cancer Research Center em Seattle, e David Relman, microbiologista da Universidade de Stanford, disseram que se esforçaram para articular uma posição de “esperar para ver”, que acreditam ser compartilhado por muitos outros cientistas.

“A maior parte da discussão que você ouve sobre as origens da SARS-CoV-2 neste momento vem, eu acho, do número relativamente pequeno de pessoas que se sentem muito certas sobre suas opiniões”, disse o Dr. Bloom, que complementou afirmando que “qualquer pessoa que esteja fazendo declarações com um alto nível de certeza sobre isso está superando o que é possível fazer com as evidências disponíveis”.

Como dito acima, a carta ainda conclui que “as teorias de liberação acidental de um laboratório e de transbordamento zoonótico permanecem viáveis” e pede uma nova e mais rigorosa investigação das origens do vírus que envolveria uma gama mais ampla de especialistas e proteção contra conflitos de interesse”, algo que foi negado pelas autoridades chinesas à equipe da OMS que seria encarregada de averiguar isso.

Fonte: The New York Times.

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