Igreja, Uma Mega Cobertura

Olavo e Carvalho recomenda e comenta a matéria "Igreja, Uma Mega Cobertura", que trata sobre casos de pedofilia na Igreja e como eles são tratados pela grande mídia, um texto de autoria de Carlos Alberto Di Franco que saiu no Estadão. Acesse aqui a descrição completa.


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Descrição

Este é um trecho da edição do dia 18 de março de 2013 do programa True Outspeak onde o jornalista e filósofo brasileiro Olavo e Carvalho (1947-2022), recomenda e comenta a matéria Igreja, Uma Mega Cobertura, de autoria de Carlos Alberto Di Franco, a qual saiu no Estadão naquele ano, que trata sobre casos de pedofilia na Igreja e como estes são tratados pela grande mídia.

Olavo usa o texto como ponto de partida para denunciar a covardia, a desonestidade e a má-fé com que a imprensa global trata tais casos — não com interesse pela verdade, mas com um projeto claro de destruição moral da instituição que tanto odeiam.

Um diagnóstico técnico contra a histeria militante

A matéria de Di Franco é elogiada por Olavo por não se prestar à costumeira gritaria anticlerical, mas por oferecer uma análise técnica, embasada e comparativa, que desmonta a narrativa dominante na mídia militante.

Segundo os dados apresentados no artigo, o número de abusos praticados por padres é estatisticamente ínfimo quando comparado a outras categorias profissionais. Só na Alemanha, desde 1995, houve mais de 210 mil denúncias de abuso, das quais menos de 0,2% estavam ligadas ao clero.

É também apontado que, na Itália, nas últimas décadas, apenas cem sacerdotes foram condenados por esse tipo de crime, enquanto mais de seis mil professores de educação física sofreram condenações semelhantes.

Manipular o foco para moldar o imaginário

A crítica de Olavo vai direto ao ponto: a imprensa não está interessada em justiça nem em proteção de vítimas, mas em propaganda.

A escolha do foco, o tom das manchetes, a desproporção no espaço dado aos escândalos envolvendo a Igreja em comparação a outras instituições — tudo isso revela o que ele chama de “engajamento ideológico”, somado ao que seria a falta de preparo técnico e reprodução acrítica de fontes.

Como bem observa o próprio Di Franco no artigo, isto seria um jornalismo declaratório, em que a acusação basta para construir uma narrativa e difamar uma instituição de dois milênios.

Pedofilia como pretexto, anticatolicismo como projeto

O trecho também aponta uma seletividade escancarada: “das 210 mil denúncias, a mídia só cobre com obsessão as 1.300 ligadas ao clero. E ignora as outras 208 mil e 700”, o que seria um massacre jornalístico que desproporcionaliza estatísticas e mente por omissão segundo o filósofo.

Ainda de acordo com o exposto, não se trata de negar os crimes ocorridos e muito menos advogar a impunidade, mas mostrar usar casos pontuais como desculpa para criminalizar toda uma religião, seus fiéis, sua moral e sua história é um jogo muito mais sórdido do que o público comum imagina.

Um homem com “duas bolas e um cérebro”

Olavo elogia com entusiasmo o autor do artigo — “um homem com duas bolas e um cérebro”, diz ele — e faz questão de destacar a raridade de um texto desses sair justamente no Estadão, um jornal que, segundo ele, já havia se transformado em uma trincheira do establishment esquerdista, afirmando que artigos como os de Júlio de Mesquita Filho, que fundaram o espírito do jornal, jamais seriam publicados hoje.


P.S.: este clipe foi publicado no canal Direita Realista originalmente em 19 de março de 2013. A fonte, o True Outspeak do dia 18 de março de 2013, completo vem a seguir:

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