Infectologista diz que ninguém sabe quem é Luana Araújo

O médico infectologista Francisco Cardoso afirma categoricamente que ninguém sabe quem é Luana Araújo, aquela que foi na CPI da Peste Chinesa para fazer coro aos anseios de Renan Calheiros e Omar Azis. Clique aqui para a descrição completa.


Descrição

Em uma bastante informativa entrevista cedida aOs Pingos nos Is a 8 de junho de 2021, o médico infectologista Francisco Cardoso afirma categoricamente que ninguém sabe quem é Luana Araújo, aquela que foi na CPI da Peste Chinesa para fazer coro aos anseios de Renan Calheiros e Omar Azis.

Francisco Cardoso — médico especialista em infectologia pelo Instituto Emílio Ribas, assessor especial da secretaria de segurança multidimensional da OEA e diretor vice-presidente da ANMP  — participaria de audiência na CPI, mas o debate entre médicos favoráveis e contrários ao tratamento precoce foi cancelado pelo presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), imagina-se por que.

Questionado sobre a também infectologista Luana Araújo, quem ocupou por poucos dias o cargo de secretária Extraordinária de Enfrentamento ao COVID-19, Francisco falou não saber como o nome dela chegou ao Ministério da Saúde e disse que a profissional não tem trabalhos acadêmicos e científicos na área, afirmando que “na verdade, ninguém sabe quem é a dra. Luana. Ela é uma colega que, teoricamente, depois da residência médica, desapareceu do meio médico. Ninguém sabe o que ela fez, ela não tem, em termos acadêmicos e científicos, nenhuma produção. Não foi professora ou pesquisadora em universidade. Ela não tem trabalho em hospital reconhecido, ela não tem consultório, não tem nenhum hospital de referência. Ela ressurge ano passado (2020) fazendo um mestrado em saúde pública na John Hopkins, um desses mestrados que atrai gente do mundo todo, com bolsas. Ai é colocada, de repente, em um pedestal de conhecimento que, na minha opinião, com todo o respeito que eu tenho a ela, é indevido. Têm pessoas que trabalharam […] e tem muito mais a oferecer para o Brasil do que ela. Ninguém sabe como esse nome chegou ao ministro”.

Além de descrever a produção científica de Araújo, o médico falou sobre o cancelamento da sessão da CPI e disse que “sente um certo alívio, no início, por não ter que passar por aquela rotina toda. Mas há uma frustração de perder a oportunidade de falar coisas para o Brasil que o país tem que ouvir e não está ouvindo. De qualquer maneira, eu insisto que nós estamos à disposição”.

O Dr. Cardoso também comentou sobre os estudos que indicam os efeitos benéficos de substâncias usadas no tratamento precoce e como estão usando o termo “comprovação científica” de maneira leviana atualmente.

A entrevista foi exibida originalmente num trecho da edição de ontem do programa da Jovem Pan e contou com apresentação do Vítor Brown e perguntas de Augusto Nunes, José Maria Trindade, Guilherme Fiuza e Ana Paula Henkel.

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