Olavo de Carvalho – Viva Paulo Freire, o patrono da educação nacional!

Descrição

Neste clipe, provavelmente um trecho do seu saudoso podcast True Outspeak, Olavo de Carvalho (1947-2022) fala sobre a então nomeação do patrono da educação nacional, que seria Paulo Freire, o que se deu em 2012.

Isso deu o que falar. Entre o apoio da esquerda e a rejeição da direita, muitas das críticas vieram do próprio pessoal que já havia trabalhado ao lado de Freire em algum momento de suas carreiras/atuações.

Num artigo Viva Paulo Freire!, publicado pelo Diário do Comércio no mesmo ano de tal nomeação, o professor e filósofo brasileiro Olavo de Carvalho, a respeito de tais críticas, finaliza afirmando:

“Só julgamentos de quem concedeu anos de vida a seguir os ensinamentos da criatura, e viu com seus próprios olhos que a pedagogia do oprimido não passava, no fim das contas, de uma opressão da pedagogia”.

Análise do vídeo

Em seu comentário, Olavo expressa sua crítica ao método de ensino desenvolvido por Freire, que, segundo ele, não teria produzido resultados satisfatórios em termos de redução do analfabetismo ou melhora nas competências educacionais. O filósofo cita diversas críticas de colaboradores e estudiosos que, ao longo dos anos, perceberam as limitações da pedagogia freiriana:

• John Egerton (1973) – Critica a falta de originalidade das ideias de Freire, afirmando que suas propostas são apenas uma repetição de velhas ideias.
• David Fetterman (1986) – Questiona se a conscientização proposta por Freire não seria, na verdade, uma forma de manipulação das massas.
• Rosan Knudson – Considera a pedagogia de Freire uma abordagem vaga e cheia de redundâncias.
• Peter Berger (1974) – Vê a conscientização como um projeto elitista, direcionado de cima para baixo, o que contradiz a proposta libertadora de Freire.
• Bruce Boston (1972) – Observa que os métodos de Freire permitem críticas a tudo, exceto aos próprios métodos, o que os torna ideológicos, mas não práticos.

Olavo também critica a adoção de Freire como símbolo da educação petista, ironizando que sua pedagogia levou o Brasil a um dos últimos lugares em testes internacionais de educação, e reflete sobre o impacto que isso teve nas universidades brasileiras.

Olavo não deixa de fazer uma crítica irônica ao governo da época, sugerindo que a cerimônia de homenagem a Freire poderia ser presidida por figuras como Fernando Haddad, ex-ministro da educação, ou até mesmo Dilma Rousseff, ex-presidente do Brasil, conhecidos por seus erros gramaticais e dificuldades acadêmicas. Olavo destaca que a realidade é tão absurda que parece uma gozação, e ao contar as coisas “exatamente como elas são”, afirma que a verdadeira crítica se revela sozinha.

A nomeação de Paulo Freire como patrono da educação nacional gerou uma polarização significativa no Brasil na época. Olavo de Carvalho, com suas críticas à pedagogia de Freire, exemplifica o lado que rejeita o legado de Freire, apontando falhas no sistema educacional e na implementação de seus métodos. Para Olavo, a escolha de Freire como patrono representa uma continuidade das falhas educacionais e uma confirmação da ideologia política que, de acordo com seu raciocínio, dominou a educação no Brasil.

Informações e conteúdo relacionado

• Viva Paulo Freire! O Patrono da Educação Nacional | Olavo de Carvalho – Este vídeo, mas no Odysee.
• Viva Paulo Freire! – Artigo mencionado e comentado no vídeo.
• True Outspeak completo [Todas as edições]
• Paulo Freire: A nulidade socialista
• Jordan Peterson e Olavo de Carvalho – Sobre jovens estudantes universitários
• Guilherme Freire – Por que a educação brasileira fracassou
• Paulo Freire: patrono da desgraça brasileira
• Bernardo Küster – Paulo Freire e a direita cega
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