José Monir Nasser – Por que o Brasil é pobre

José Monir Nasser explica em poucos minutos por que o Brasil é pobre, ou seja, os motivos pelos quais este país não cresce como deveria, apesar de suas vastas riquezas naturais e de ter uma área e população comparáveis aos Estados Unidos. Acesse aqui a descrição completa.


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Descrição

Neste curto vídeo, o saudoso professor e economista José Monir Nasser (1957 – 2013) explica em poucos minutos, de forma interessante e didática, por que o Brasil é pobre, ou seja, comenta alguns dos motivos pelos quais este país, apesar de suas vastas riquezas naturais e de ter uma área e população comparáveis aos Estados Unidos, não cresce como deveria.

Como Nasser mesmo fala, a resposta é bastante simples: não é pelo excesso de capitalismo, mas pela falta dele. O Brasil é uma sociedade hostil à atividade econômica, o que é encarnado num estado enorme e controlador.

P.S.: a certa altura, dá pra ouvir a voz de Olavo de Carvalho (1947-2022) no fundo, o que indica que provavelmente este trecho foi tirado de alguma das edições do Mídia sem Máscara na TV.

Comparação entre Brasil e Estados Unidos

Nasser começa comparando o Brasil e os Estados Unidos em termos de área, população e história. Ambos são países com vastos territórios, formados majoritariamente por imigrantes e com um histórico de escravidão. No entanto, o PIB americano é 20 vezes maior que o brasileiro. O motivo, segundo ele, não é o excesso de capitalismo, mas justamente a falta dele. O Brasil nunca teve um verdadeiro sistema capitalista pleno, enquanto os Estados Unidos prosperaram sob essa estrutura.

A hostilidade à atividade econômica

Monir enfatiza que o Brasil é hostil à atividade econômica, criticando o fato de que, no país, quem empreende e gera riqueza é frequentemente visto com desconfiança. Um exemplo claro é a existência da Delegacia do Consumidor, que trata a atividade empresarial quase como um ato delinquente. Ele ressalta que o estado brasileiro, com uma intervenção excessiva, cria obstáculos para o sucesso do capitalismo e, depois, apresenta-se como o salvador, tentando resolver problemas que ele mesmo gerou.

O peso do estado na economia

Com cerca de 40% do PIB controlado pelo estado, o Brasil tem um dos governos mais interventores do mundo, uma carga tributária altíssima e juros exorbitantes imposta às pessoas normais, forçando empresas e cidadãos a uma posição de dependência do poder público. Nasser argumenta que o estado cria um ciclo vicioso de dependência e submissão, em que os empresários, transformados em “palhaços”, são forçados a participar de programas de “responsabilidade social”, que nada mais são do que formas de humilhação pública.

A farsa do neoliberalismo

Monir também ataca o que chama de farsa do neoliberalismo, explicando que o termo é mal compreendido. Para ele, o chamado neoliberalismo brasileiro não passa de uma fachada criada pela esquerda para manter o controle estatal, enquanto elimina qualquer vestígio de liberdade econômica. Somente um sistema de liberdade natural é capaz de gerar um ambiente econômico dinâmico e competitivo, onde empresas possam prosperar, sem o peso da interferência do governo.

A implantação do socialismo no Brasil

Monir conclui que o Brasil está caminhando para uma forma disfarçada de socialismo, onde o estado controla praticamente toda a atividade econômica e os direitos individuais estão cada vez mais ameaçados. Ele alerta que, se o processo continuar, especialmente com o avanço de ideologias totalitárias no sistema judiciário, o país perderá as últimas salvaguardas que garantem a liberdade de ação e a proteção contra o poder discricionário do estado.

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