Guilherme Freire – O problema da cultura woke nas empresas

Guilherme Freire discorre sobre o problema da cultura woke, o que significa basicamente lacração e politicamente correto, nas empresas e discute possíveis soluções e contradições lógicas presentes na diversidade e igualdade. Acesse aqui a descrição completa.


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Descrição

Nesta live realizada ao dia 23 de outubro de 2023, Guilherme Freire discorre sobre o problema da cultura woke — o que significa basicamente lacração e politicamente correto — nas empresas e possíveis soluções.

Neste vídeo, se discute contradições lógicas presentes na diversidade e igualdade, além da geração de riqueza e o impacto das instituições financeiras na cultura woke, que relativiza as virtudes. Analisamos a cultura dos direitos e os delírios da ideologia moderna, propondo uma reflexão sobre a necessidade de uma cultura de líderes fortes. Também se explora possíveis alternativas e especula-se o impacto da grande mídia ser absolutamente ignorada no Brasil.

Cultura woke: um mundo paralelo de valores artificiais

Freire compara a cultura woke nas empresas a um “mundo paralelo”, onde valores artificiais são impostos sobre a realidade, destacando absurdos como palestras de quatro horas sobre diversidade em horário comercial e demandas por cargos criados sem função real, como “diretorias de felicidade”. Essas iniciativas, em vez de promoverem inclusão ou melhora no ambiente corporativo, criam divisões e fomentam um clima de suspeita e denúncia mútua.

Um ponto central é a incoerência entre os ideais de diversidade e igualdade. Freire aponta que, levados ao extremo, esses conceitos se anulam logicamente, questionando: “Se todos são completamente diferentes, como podem ser iguais? E se todos são iguais, como podem ser verdadeiramente diversos?” A força dessas contradições demonstra, segundo ele, a fragilidade dos pilares ideológicos da cultura woke.

O papel das instituições financeiras

Freire também examina como grandes instituições financeiras, como BlackRock, State Street e Vanguard, promovem valores ideológicos alinhados ao progressismo global, descrevendo o poder financeiro dessas corporações como um “Leviatã” que molda padrões culturais de forma artificial, afetando diretamente o ambiente corporativo. Para Guilherme, essas organizações não estão preocupadas com a sanidade ou o bem-estar das pessoas, mas sim com o controle político e econômico.

Liderança fraca e a decadência organizacional

Outro ponto destacado é o impacto dessa cultura na liderança empresarial. Freire critica a falta de coragem dos líderes em enfrentar os excessos do politicamente correto, argumentando que muitos gestores optam por ceder às pressões externas e permitem que a cultura woke domine suas organizações, criando ambientes disfuncionais onde falta responsabilização.

É enfatizada a necessidade de uma cultura de líderes fortes, que saibam assumir responsabilidades e enfrentar desafios com resolução, pois, sem estes,  empresas correm o risco de se tornarem reféns de militantes internos e de verem suas operações colapsarem.

Uma solução: retorno ao básico

Para Guilherme Freire, a solução passa pelo retorno às virtudes básicas e universais, com empresas investindo em valores perenes, como responsabilidade e competência. Além disso, sugere que gestores e líderes busquem inspiração em modelos clássicos de liderança e na promoção de um ambiente corporativo sólido, alicerçado em objetivos claros e na valorização do indivíduo pelo que é capaz de realizar.

Ele também ressalta que, para superar a cultura woke, é fundamental investir em educação e formação intelectual. “Não há solução sem conhecimento profundo e valores bem estruturados“, afirma Freire, reforçando a importância de estudar filosofia, história e outras áreas que promovam a reflexão crítica.

Conclusão

O problema da cultura woke nas empresas é apenas a ponta do iceberg de uma crise maior: a desconexão com a realidade e a abdicação de valores universais em prol de agendas artificiais. Guilherme Freire conclama tanto líderes quanto indivíduos a retomarem o controle sobre suas vidas e organizações, rejeitando imposições externas e buscando soluções baseadas em responsabilidade e verdade.

A mudança começa quando abandonamos o medo e abraçamos a realidade com coragem“.

Minutagem

A minutagem abaixo foi fornecida por um comentarista do vídeo:

  1. 2:00 – Filosofia do Zero (curso);
  2. 3:30 – Início – Casos bizarros por conta do tema que já presenciaram;
  3. 10:30 – Diversidade e igualdade – contradições lógicas;
  4. 19:12 – Riqueza se gera;
  5. 22:01 – As financeiras e a artificialidade da cultura woke, relativizando as virtudes;
  6. 31:04 – A cultura dos direitos;
  7. 39:20 – Delírios da ideologia moderna/woke;
  8. 45:53 – Voltar uma cultura de líderes fortes;
  9. 53:03 – Onde procurar alternativas;
  10. 1:08:10 – O que aconteceria se as pessoas no Brasil começassem a ignorar a grande mídia;
  11. 1:10:25 – Síntese.

O Guilherme Freire é um professor, conferencista, palestrante e mestre em filosofia brasileiro que já atuou como Secretário Adjunto da Secretaria Nacional da Juventude do Governo Federal e na Secretaria do Planejamento do Governo do Estado do Paraná, além de desempenhar várias outras atividades.

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