Raymond Aron – Maio de 68

O filósofo e historiador Raymond Aron analisa o movimento estudantil e os excessos dos protestos de maio de 1968, na França, e destaca a aliança entre o governo e o Partido Comunista. Acesse aqui a descrição completa.


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Descrição

Neste vídeo traduzido e legendado ao português brasileiro pelos Tradutores de Direita, Raymond Aron (14 de março de 1905 – 17 de outubro de 1983) analisa o movimento estudantil e os excessos dos protestos de maio de 1968 na França.

Pra quem nunca ouviu falar, Raymond Claude Ferdinand Aron foi um filósofo, sociólogo, cientista político, historiador e jornalista francês, um dos pensadores mais proeminentes de seu país no século XX.

Em outra ocasião, Raymond Aron admite de imediato a dificuldade que sente em analisar os acontecimentos de maio de 68, no estado de raiva e indignação que é seu, e ainda. Ele entrega uma visão calma desses “dias de ilusão lírica” ​​que nada prenunciava. Sua crítica ao mecanismo da revolta, desde as primeiras manifestações estudantis até as grandes greves que paralisaram a França, destaca a aliança entre o governo e o Partido Comunista para evitar a derrocada do poder. O Partido Comunista tinha, de fato, interesse em manter temporariamente o gaullismo cuja política preparava, segundo ele, para uma bipolarização da sociedade. Quanto a esta “repetição de uma revolução libertária” que é o 68 de maio aos olhos de Raymond Aron, é, “em meados do século XX, um anacronismo”. Ainda assim, a sociedade francesa viveu “quatro semanas que não esqueceremos”.

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