Descrição
Nesta aula/palestra publicada originalmente em 3 de junho de 2013 no canal Círculo de Estudos Políticos, Guilherme Freire discorre a respeito do simbolismo da Cruz e literatura, fazendo uma interessantíssima e edificante exposição sobre o tema.
Sobre Guilherme Freire, trata-se de um professor, conferencista e palestrante em filosofia brasileiro que foi Secretário Adjunto da Secretaria Nacional da Juventude do Governo Federal, atuou na Secretaria do Planejamento do Governo do Estado do Paraná e foi “Head of Product” do Brasil Paralelo.
Referências
- Os Irmãos Karamazov, de Dostoiévski;
- Dom Quixote, de Cervantes;
- Hamlet, de Shakespeare;
- The Great Code, de Northrop Frye;
- O Jardim das Aflições, de Olavo de Carvalho;
- Quadros A Escola de Atenas e Ressurreição de Cristo de Rafael Sanzio.
Símbolos da Cruz de Cristo
Em 14 de setembro de 2023, na ocasião da Festa da Exaltação da Santa Cruz, Guilherme Freire escreveu o seguinte texto, que tem tudo a ver com o tema desta palestra, em seu perfil do Facebook:
Eis alguns símbolos da Cruz de Cristo:
- Cristo foi levantado para o alto para que santificasse o ar aquele que santificara a terra ao caminhar sobre ela.
- Morreu no alto da Cruz como um anúncio de sua subida aos Céus: “Quando for elevado à terra, atrairei todas as coisas a mim”.
- A Cruz representa as quatro extremidades a partir de um ponto de união central -> simboliza o universal poder e providência de Cristo
- Jesus morre de braços abertos: atrai, com uma das mãos, o povo antigo e com a outra, os que ainda são pagãos-> abre os braços à humanidade inteira. A Igreja é universal.
- Santo Agostinho ensina que a esse tipo de morte designam-se varias virtudes: Jesus se mostra mestre da largura e da altura, do comprimento e profundidade. LARGURA: boas obras (braços estendidos). COMPRIMENTO que desce até o chão de forma estável e firme: longanimidade: parte do madeiro fincada à terra -> profundidade da graça gratuita.
- O madeiro onde foram pregados os membros do Cristo foi também a cátedra do mestre a ensinar.
- Os 30 anos de vida oculta em Nazaré giraram em torno da carpintaria de São José. A vida pública do Senhor termina no madeiro-> o trabalho, a entrega e o sacrifício.
Além disso, esse gênero de morte corresponde a muitas figuras: a) uma arca de madeira salvou o gênero humano do dilúvio das águas; b) ao se afastar o povo de Deus do Egito, Moisés dividiu o mar com o bastão, vencendo o faraó e redimindo o povo de Deus, o mesmo bastão que Moisés lançou às águas, e de salgadas as tornou doces; com esse bastão faz jorrar da rocha espiritual uma água salutar, e para vencer Amalec, Moisés mantém os braços abertos ao longo do bastão; e a lei de Deus é posta na arca de madeira do Testamento; de modo que por tudo isso, como que por degraus, se chegasse ao madeiro da CRUZ.
Hoje a Igreja celebra a festa da exaltação da Santa Cruz.
Cristo nos chama a tomarmos a nossa cruz para segui-Lo. Não há outro caminho.
(Alguns dos pontos acima foram retirados da Suma Teológica, de São Tomás de Aquino)
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Mais informações
- Duração: 1:15:26
- Visualizações: 23
- Categorias: Aulas, Palestras
- Canais: Círculo de Estudos Políticos
- Marcador(es): Cristianismo, Dostoiévski, Guilherme Freire, Literatura, Simbologia, William Shakespeare
- Publicado por: Equipe Direita Realista
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