Guilherme Freire – Simbolismo da Cruz e literatura

Aula/palestra do professor em filosofia Guilherme Freire a respeito do simbolismo da Cruz e literatura, fazendo uma interessantíssima e edificante exposição sobre o tema. “Quando for elevado à terra, atrairei todas as coisas a mim”. Acesse aqui a descrição completa.


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Descrição

Nesta aula/palestra publicada originalmente em 3 de junho de 2013 no canal Círculo de Estudos Políticos, Guilherme Freire discorre a respeito do simbolismo da Cruz e literatura, fazendo uma interessantíssima e edificante  exposição sobre o tema.

Sobre Guilherme Freire, trata-se de um professor, conferencista e palestrante em filosofia brasileiro que foi Secretário Adjunto da Secretaria Nacional da Juventude do Governo Federal, atuou na Secretaria do Planejamento do Governo do Estado do Paraná e foi “Head of Product” do Brasil Paralelo.

Referências

Símbolos da Cruz de Cristo

Em 14 de setembro de 2023, na ocasião da Festa da Exaltação da Santa Cruz, Guilherme Freire escreveu o seguinte texto, que tem tudo a ver com o tema desta palestra, em seu perfil do Facebook:

Eis alguns símbolos da Cruz de Cristo:

  1. Cristo foi levantado para o alto para que santificasse o ar aquele que santificara a terra ao caminhar sobre ela.
  2. Morreu no alto da Cruz como um anúncio de sua subida aos Céus: “Quando for elevado à terra, atrairei todas as coisas a mim”.
  3. A Cruz representa as quatro extremidades a partir de um ponto de união central -> simboliza o universal poder e providência de Cristo
  4. Jesus morre de braços abertos: atrai, com uma das mãos, o povo antigo e com a outra, os que ainda são pagãos-> abre os braços à humanidade inteira. A Igreja é universal.
  5. Santo Agostinho ensina que a esse tipo de morte designam-se varias virtudes: Jesus se mostra mestre da largura e da altura, do comprimento e profundidade. LARGURA: boas obras (braços estendidos). COMPRIMENTO que desce até o chão de forma estável e firme: longanimidade: parte do madeiro fincada à terra -> profundidade da graça gratuita.
  6. O madeiro onde foram pregados os membros do Cristo foi também a cátedra do mestre a ensinar.
  7. Os 30 anos de vida oculta em Nazaré giraram em torno da carpintaria de São José. A vida pública do Senhor termina no madeiro-> o trabalho, a entrega e o sacrifício.

Além disso, esse gênero de morte corresponde a muitas figuras: a) uma arca de madeira salvou o gênero humano do dilúvio das águas; b) ao se afastar o povo de Deus do Egito, Moisés dividiu o mar com o bastão, vencendo o faraó e redimindo o povo de Deus, o mesmo bastão que Moisés lançou às águas, e de salgadas as tornou doces; com esse bastão faz jorrar da rocha espiritual uma água salutar, e para vencer Amalec, Moisés mantém os braços abertos ao longo do bastão; e a lei de Deus é posta na arca de madeira do Testamento; de modo que por tudo isso, como que por degraus, se chegasse ao madeiro da CRUZ.

Hoje a Igreja celebra a festa da exaltação da Santa Cruz.

Cristo nos chama a tomarmos a nossa cruz para segui-Lo. Não há outro caminho.

(Alguns dos pontos acima foram retirados da Suma Teológica, de São Tomás de Aquino)

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