Descrição
Neste vídeo, Olavo de Carvalho (1947-2022) fala sobre engenharia social e jovens com roupas de marca, comentando como o antitabagismo e outras pautas politicamente corretas são usadas para enganar conservadores, moralistas e evangélicos em geral, mostrando como temas aparentemente banais — como o antitabagismo — são utilizados como ensaios para formas mais amplas de dominação.
O filósofo brasileiro também falou sobre reações padronizadas, obamistas, Wall Street financiando Obama, previdência especial para muçulmanos na Inglaterra e a grande mídia. Ele denuncia também a cooptação de militâncias, o adestramento nas escolas e a formação de uma juventude estética, rebelde e vazia: os chamados homens-sanduíche.
O antitabagismo como ensaio de dominação
Olavo afirma que o movimento antitabagista não foi, em sua essência, uma campanha pela saúde pública, mas sim um primeiro e bem-sucedido experimento de engenharia comportamental em escala planetária, “um balão de ensaio preparatório à implantação de controles cada vez mais drásticos”:
- Seria uma campanha que seduziu conservadores, evangélicos e moralistas, desarmando-os para aceitar restrições futuras sob a mesma lógica.
- Criou-se uma autoridade incontestável em nome da “ciência” que logo se expandiria para outras esferas: alimentação, moral sexual, educação, vida familiar.
Olavo vê nesse modelo um precedente perigoso: ao ceder ao discurso sanitário, as massas aceitaram a supressão do debate e o ódio à divergência.
Reações padronizadas e a lógica da panela
O filósofo menciona a famosa “técnica da rã na panela” para ilustrar como restrições são implementadas gradualmente. O resultado é um sistema de reação automática, “um novo sistema de comandos que podem ser acionados a qualquer momento com garantias quase infalíveis de obediência automática”.
Esse mecanismo cria uma humanidade domesticada, condicionada a aceitar qualquer imposição vinda da elite globalista, desde que embalada em linguagem científica ou politicamente correta.
A elite globalista e seus idiotas úteis
Com a queda da União Soviética, a militância de esquerda global ficou sem rumo e sem bandeira. Olavo afirma que foi fácil para a elite globalista recrutar essa militância para seus próprios fins:
- Surgem novos slogans, causas recicladas e muita grana para financiar tudo.
- O resultado é um exército de militantes que obedecem cegamente à elite que fingem combater.
Um exemplo seria o Occupy Wall Street, onde “uma massa fanática obamista, protestando contra os ricos, quando o Obama foi o candidato mais financiado por Wall Street”.
A crítica de Olavo aqui é feroz e assertiva: a militância revolucionária está fortalecendo exatamente os mesmos grupos que diz enfrentar, agindo como uma espécie de “corpo auxiliar” da elite global.
Educação como adestramento: a formação do homem-sanduíche
Na visão de Olavo, a escola moderna não educa, adestra, e o resultado seria “uma geração de homens-sanduíche, esteticamente rebeldes, mas completamente domesticados”:
- Jovens padronizados, vestidos com roupas de marca, que se imaginam críticos do sistema, mas reproduzem as ideias implantadas por ele.
- A rebeldia é simulada, superficial, reduzida à estética e ao consumo.
Esse é o resultado de uma cultura que substitui a razão pela pose, a crítica pelo slogan, e a personalidade pela máscara tribal.
A mídia e o silêncio programado
Para Olavo, a grande mídia já não informa — programa, age como uma interface entre a elite e o público, controlando os termos do debate e decidindo o que pode ou não ser discutido.
Ele cita como exemplo a concessão de pensões especiais a muçulmanos polígamos na Inglaterra — um fato real, mas que sequer foi noticiado na imprensa tradicional —, o que revelaria uma agenda que opera em silêncio, usando normas administrativas, portarias e medidas discretas para transformar toda a sociedade.
Você já perdeu a briga?
Olavo encerra dizendo que, se você entrou numa sede libertária e viu a placa “Smoke Free Zone”, você já perdeu. Porque aceitou as premissas do seu inimigo.
A obediência ao discurso da elite — mesmo em nome de valores “bons” — é a derrota cultural e moral do indivíduo, que entrega sua liberdade sem perceber.
“A engenharia social não impõe a força. Ela usa a sua própria força contra você. Quando você obedece, achando que está fazendo o certo, é exatamente aí que está perdendo.”
Programa completo
P.S.: este trecho foi retirado do True Outspeak transmitido no dia 21 de março de 2012. A edição completa em questão encontra-se no vídeo a seguir:
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Mais informações
- Postado originalmente em: 7 de julho de 2018
- Duração: 13:13
- Visualizações: 367
- Categorias: Curtos
- Canal: Olavo de Carvalho
- Marcador(es): Engenharia social, Obama, Olavo de Carvalho, Politicamente correto, True Outspeak
- Publicado por: Direita Realista
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