Projeto de lei em votação pode destruir Bolsonaro

Conheça o substitutivo do Plano Mansueto que está sendo votado oportunisticamente pelos parlamentares brasileiros. Caso aprovado, vai se tornar uma verdadeira bomba que pode destruir o governo de Jair Bolsonaro. Clique aqui para a descrição completa.


Descrição

Este vídeo do canal ANCAP.SU comenta o substitutivo do Plano Mansueto que está sendo votado oportunisticamente pelos parasitas parlamentares brasileiros. Caso aprovado, vai se tornar uma verdadeira bomba que pode destruir o governo de Jair Bolsonaro.

O vídeo faz um breve resumo histórico para explicar como os impactos disso irão representar o caos econômico, desde a hiperinflação da década de 80, até o cenário atual, diante da pandemia de vírus chinês, o que proporciona tranquilidade para que senadores e deputados conduzam suas negociatas mais tranquilo.

O texto original era um avanço em relação ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), instituído no governo de Michel Temer em 2017 para socorrer estados quebrados na renegociação de suas dívidas e que não tem levado aos resultados esperados. Enquanto o RRF primeiro aliviava os pagamentos dos estados devedores para só depois exigir contrapartidas – que, no caso do Rio de Janeiro, ainda não vieram –, o Plano Mansueto invertia a lógica: municípios e estados interessados só teriam acesso a novas operações de crédito garantidas pelo Tesouro Nacional se comprovassem a execução de pelo menos três de oito ações listadas no artigo 2.º do PLP 149, e que incluíam privatizações, teto de gastos, reformas contábeis e redução de benefícios fiscais. Ou seja: primeiro, prefeitos e governadores teriam de mostrar serviço, e só depois conseguiriam a renegociação de dívidas e acesso a crédito garantido pela União.

Essa lógica, entretanto, caiu por terra no substitutivo do vagabundo deputado Pedro Paulo (DEM-RJ). O número do projeto segue o mesmo, mas o PEF deu lugar ao Programa Emergencial de Apoio a Estados e Municípios no Combate ao Coronavírus, que suspende temporariamente o pagamento de dívidas, prevê que a União compense a queda de arrecadação e permite que os entes subnacionais contratem operações de crédito com garantia da União em um valor correspondente a até 8% da Receita Corrente Líquida, desde que o dinheiro seja usado para ações de prevenção e combate ao coronavírus ou para a estabilização da receita. Tais empréstimos, é preciso lembrar, acabam no colo do Tesouro Nacional se os estados e municípios não conseguem quitá-los, e muito dificilmente o governo federal consegue reaver o dinheiro gasto com o pagamento dessas parcelas.

Ou seja, a bomba vai cair no colo do Bolsonaro e dinamitar o seu governo.

O projeto de lei substitutivo para o “Plano Mansueto”, o PLP 149/2019, está em votação na câmara e no senado. A proposta original vem desde o ano passado e era uma forma do governo federal ajudar estados em situação falimentar. Existem vários deles nessa situação pelos motivos de sempre: gastam de forma alucinada, fazem dívidas impossíveis de serem pagas e, como não podem ou não querem demitir outros parasitas funcionários públicos, vender ativos ou privatizar empresas, a conta simplesmente não fecha.

Vários estados tem orçamento apenas para pagar a folha do funcionalismo e acabou o dinheiro. Outros, nem isso.

Veja também

Mais informações

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *