Pessoas com deficiência em vitamina D estariam mais susceptíveis a casos graves de Peste Chinesa

Estudo indica que pessoas com deficiência em vitamina D estariam mais susceptíveis a casos graves ou críticos de Peste Chinesa: 'onde quer que se olhe, a correlação entre vitamina D e gravidade da doença é extremamente forte'.


Pessoas com deficiência em vitamina D estariam mais susceptíveis a casos graves ou críticos de Peste Chinesa, de acordo com novo estudo publicado recentemente na revista PLOS ONE.

O estudo, datado de 3 de fevereiro de 2022 e intitulado Pre-infection 25-hydroxyvitamin D3 levels and association with severity of COVID-19 illness, é baseado em dados das duas primeiras ondas de peste chinesa de Israel antes que as vacinas estivessem amplamente disponíveis.

“Achamos notável e impressionante ver a diferença nas chances de se tornar um paciente grave quando você está com falta de vitamina D em comparação com quando não está”, disse Amiel Dror, principal autor do estudo e médico da Galilee Medical Center, ao The Times of Israel.

Embora o estudo tenha sido realizado antes da variante Omicron, disse Dror, o vírus chinês não mudou o suficiente para negar a eficácia da vitamina D. Segundo o médico, “o que estamos vendo quando a vitamina D ajuda as pessoas com infecções por COVID é resultado de sua eficácia em fortalecer o sistema imunológico para lidar com patógenos virais que atacam o sistema respiratório” e “isso é tão relevante para a Omicron quanto para as variantes anteriores”.

A equipe analisou níveis de vitamina D de mais de 250 pacientes hospitalizados no Galilee Medical Center com teste positivo para Peste Chinesa entre abril de 2020 e fevereiro de 2021. Os níveis de vitamina D foram baseados em testes realizados antes da hospitalização como parte do exame de sangue de rotina ou por deficiência de vitamina D, variando de 14 a 730 dias antes do teste PCR positivo.

Pacientes com deficiência de vitamina D tiveram 14 vezes mais chances de ter um caso grave ou crítico de Peste Chinesa. Além disso, a taxa de mortalidade para aqueles com níveis insuficientes desta vitamina foi de 25,6%, em comparação com 2,3% entre aqueles com níveis adequados.

O vídeo abaixo, da Jovem Pan, é curtinho e faz um resumo da notícia:

As diferenças ainda se aplicaram depois que os pesquisadores controlaram a idade, o sexo e o histórico de doenças crônicas dos pacientes.

Autoridades de saúde de vários países recomendaram suplementar com vitamina D durante a pandemia, mesmo quando os dados eram escassos, informou o The Times of Israel. Outros estudos recentes apontaram para as ligações entre deficiência de vitamina D, COVID-19 grave e hospitalização, embora os pesquisadores se perguntassem se se o vírus chinês causou a deficiência em primeiro lugar.

Para responder a essa pergunta, Dror e colegas analisaram mais de perto os dados entre os pacientes israelenses para obter uma imagem melhor de seus níveis de vitamina D antes da infecção pelo vírus chinês.

“Verificamos uma série de prazos e descobrimos que, para onde quer que se olhe nos 2 anos anteriores à infecção, a correlação entre vitamina D e gravidade da doença é extremamente forte”, disse Dror ao The Times of Israel. “Enfatizo o valor de todos tomarem um suplemento de vitamina D durante a pandemia, que, consumido em quantidades sensatas de acordo com os conselhos oficiais, não tem nenhuma desvantagem”.

Os cientistas responsáveis pelo estudo são Amiel A. Dror, Nicole Morozov, Amani Daoud, Yoav Namir, Orly Yakir, Yair Shachar, Mark Lifshitz, Ella Segal, Lior Fisher, Matti Mizrachi, Netanel Eisenbach, Doaa Rayan,Maayan Gruber, Amir Bashkin, Edward Kaykov, Masad Barhoum, Michael Edelstein e Eyal Sela. Consta também que enfatizaram que os suplementos vitamínicos não substituem as vacinas, mas podem ajudar nos níveis de imunidade.

Fonte: WebMD.

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